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torneira

bebedouro | n. m.

Aparelho ligado à rede de água, dotado de uma torneira ou de um repuxo, que permite a distribuição de água (ex.: o bebedouro é accionado com o pé)....


jacobeia | n. f.

Género de asteráceas (compostas), espécie de cardo, também chamado torneirinha ou cardo-morto....


mangueira | n. f.

Tubo feito de um material flexível que se adapta a uma torneira, para a condução de líquidos ou gás....


toneira | n. f.

Aparelho de pesca com um lastro de formato fusiforme, um orifício na extremidade que se prende à linha e uma coroa de anzóis na outra extremidade (ex.: toneira de chumbo; a toneira é usada na pesca da lula)....


chuveiro | n. m.

Dispositivo de metal ou plástico, geralmente redondo, com pequenos orifícios por onde a água jorra em forma de jacto para lavar ou tomar banho (ex.: torneira de lava-louça com chuveiro)....


estuche | n. m.

Pau pontiagudo com que se veda a torneira dos tonéis....


torneira | n. f.

Aparelho colocado em tubo de uma canalização e que permite estabelecer ou suspender o escoamento de um líquido ou de um gás....


bureta | n. f.

Tubo cilíndrico graduado, com torneira na extremidade, usado em laboratório para dosear ou dispensar líquidos com precisão....


fontanário | adj. | n. m.

Fonte com uma ou várias bicas ou torneiras, usada para abastecimento público....


torno | n. m.

Chave de torneira....


muchacho | n. m.

Aparelho para tirar dos tonéis o vinho que já não chega à torneira....


registo | n. m.

Torneira de fonte, de repuxo, etc....


manípulo | n. m.

Peça que, quando accionada manualmente, coloca determinado mecanismo em funcionamento (ex.: manípulo da torneira)....


castelo | n. m. | n. m. pl.

Peça de uma torneira com uma roda dentada onde encaixa o manípulo....


borneiro | adj. | n. m.

Buraco no tampo do tonel ou pipa em que se introduz a torneira....


marco | n. m.

Coluna com torneira para abastecimento público de água....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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