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tolde

enevoado | adj.

Cheio de névoa; toldado; obscurecido....


marrado | adj.

Diz-se do vinho que se toldou na vasilha, tornando-se impróprio para beber....


toldado | adj.

Coberto com toldo....


arrida | n. f.

Cada um dos cordões que sujeitam o toldo à borda....


barracão | n. m.

Barraca grande, de madeira, coberta de telhado ou de folhas de zinco, para habitação provisória, escritório ou armazém de materiais de construção....


igarité | n. m.

Canoa de um só tronco....


meaco | n. m.

Tolda de algumas embarcações asiáticas....


turvo | adj. | n. m.

Que perdeu a transparência ou a limpidez....


marquesinha | n. f.

Sombrinha de cabo de dobrar ao meio....


perigalho | n. m.

Pele flácida do pescoço ou do queixo....


taifa | n. f.

Grupo de taifeiros ou de marinheiros que durante o combate guarnecem a tolda e castelo de proa....


taifeiro | n. m.

Cada um dos marinheiros que durante o combate guarnecem a tolda e castelo de proa....


talabardão | n. m.

Conjunto dos pranchões que ligam os dormentes da tolda com os do castelo de proa....


tendal | n. m.

Tolda fixa sobre a primeira coberta do navio....


tolda | n. f.

Acto ou efeito de toldar....


névoa | n. f.

Vapor aquoso que se observa em lugares húmidos, menos denso que o nevoeiro....


tancá | n. m.

Pequeno barco de fundo chato, sem quilha, tradicionalmente a remo, com toldo arredondado e tripulado por mulheres, por vezes usado para habitação (ex.: tancá macaense)....




Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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