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testinhas

Diz-se do cavalo que tem uma grande malha branca no meio da testa, de alto a baixo....


frontino | adj.

Diz-se do cavalo que tem malha branca na testa....


silveiro | adj.

Diz-se do touro com uma malha branca na testa, tendo escura a cabeça....


testo | adj.

Que demonstra firmeza....


alpostiz | n. m.

Cabo delgado com que os pescadores de Buarcos amarram, umas às outras, as testas das redes da pescada....


beira | n. f.

Faixa de terra junto a uma extensão de água....


gaforina | n. f.

Cabelo levantado sobre a testa....


melena | n. f.

Cabelo desgrenhado ou volumoso. (Mais usado no plural.)...


zamparina | n. f.

Usado na locução adverbial à zamparina....


estrelo | adj. | n. m.

Diz-se do boi que tem uma mancha branca na testa....


cupim | n. m.

Designação comum a vários insectos termitídeos que são capazes de provocar grandes prejuízos na madeira....


gelado | adj. | n. m.

Coberto de gelo; muito frio....


marrafa | n. f.

Cabelo que cobre a testa, total ou parcialmente, na sua largura....


profundidade | n. f.

Distância da superfície ao fundo....


testada | n. f.

Parte da rua ou estrada que fica à frente de um prédio....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




A palavra caravançarai é utilizadíssima por José Saramago, em seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo. É possível entender do que se trata, mas eu gostaria de ter uma explicação mais exata, com informação, inclusive da origem da palavra e não a encontrei em seu dicionário on-line. Poderiam os senhores me encaminhar o verbete?
A palavra caravançarai é forma variante de caravançará, termo de origem persa que significa “estalagem onde se hospedam gratuitamente as caravanas que atravessam regiões desertas”.

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