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tesa

espetado | adj.

Enfiado em espeto; atravessado por espeto....


forçoso | adj.

Indispensável, inevitável; absolutamente preciso....


hirto | adj.

Inteiriçado; ríspido....


reteso | adj.

Que está muito teso ou muito tenso....


testo | adj.

Que demonstra firmeza....


engomado | adj. | n. m. pl.

Que se engomou....


rasca | n. f. | adj. 2 g.

Rede de arrastar....


tesa | n. f.

Gancho de ferro que se mete nos orifícios da teiró, a fim de a segurar e evitar que o arado se abra mais....


tesura | n. f.

Estado de um corpo teso....


limpo | adj. | n. m. | adv.

Isento de sujidade ou imundície....


veia | n. f.

Linha de uma corrente onde a água corre mais tesa....


tesudo | adj. n. m.

Que ou o que tem ou sente tesão....


teso | adj. | adj. n. m. | n. m.

Tenso, esticado....


vergalho | n. m.

Membro genital do boi ou do cavalo, depois de cortado e seco....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.


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