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teatral

péu | interj.

Usada para obrigar os distraídos a descobrir-se, tirando o chapéu, depois de levantado o pano, numa representação teatral, etc., ou à passagem de qualquer símbolo respeitado....


ubuesco | adj.

Que é relativo ou se assemelha à figura do Pai Ubu, personagem de Alfred Jarry (ex.: personagem ubuesca)....


didascália | n. f.

Crítica ou anotação de peça teatral entre os Latinos....


monólogo | n. m.

Peça teatral em que fala um só actor....


protagonismo | n. m.

Desempenho do papel de protagonista (de peça teatral, filme, série televisiva, livro, etc.)....


prótase | n. f.

Exposição do assunto de uma peça teatral....


remake | n. m.

Nova versão de um filme, de uma obra literária, teatral, etc....


remate | n. m.

Desfecho de peça teatral....


repertório | n. m.

Conjunto das composições representadas ou interpretadas num espectáculo teatral ou musical....


mocinha | n. f.

Jovem personagem principal feminina de obra literária, teatral, televisiva ou cinematográfica (ex.: também brincava de mocinha e bandido com as crianças das casas vizinhas)....


acto | n. m.

Representação teatral....


actor | n. m.

Pessoa que representa uma personagem em peças teatrais, filmes ou telenovelas....


figuranta | n. f.

Mulher que, sem falar, entra numa representação teatral....


heroína | n. f.

Mulher que figura como principal personagem numa obra literária, teatral, televisiva ou cinematográfica....


roteiro | n. m.

Texto de programa televisivo, radiofónico, teatral ou cinematográfico, com as indicações necessárias para a sua realização....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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