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mocinha

A forma mocinhapode ser [derivação feminino singular de moçamoça], [derivação feminino singular de moçomoço] ou [nome feminino].

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mocinhamocinha
( mo·ci·nha

mo·ci·nha

)


nome feminino

1. Jovem do sexo feminino. = JOVEM, MOÇA, MOÇOILA, RAPARIGA

2. [Brasil] [Brasil] Jovem personagem principal feminina de obra literária, teatral, televisiva ou cinematográfica (ex.: também brincava de mocinha e bandido com as crianças das casas vizinhas). = HEROÍNA

3. [Brasil] [Brasil] [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe teleósteo da família dos caracídeos (Characidium fasciatum).

4. [Brasil: Ceará] [Brasil: Ceará] [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe teleósteo da família dos estromateídeos (Peprilus paru).

etimologiaOrigem etimológica:moça + -inha, feminino de -inho.

moçomoço
|mô| |mô|
( mo·ço

mo·ço

)


adjectivoadjetivo

1. Que é jovem.

2. Que ainda não parece velho.

3. [Figurado] [Figurado] Inexperiente, imprudente.


nome masculino

4. Indivíduo que está na idade juvenil. = JOVEM

5. Criado, empregado.

6. Pessoa que serve em casas ou o público em trabalhos humildes.

7. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Pau que sustenta o cabeçalho do carro, depois de tirado o jugo.


moço de estribeira

O que vai andando ao lado do cavaleiro.

moço de fretes

Pessoa que transporta carga. = CARREGADOR, CARREJÃO

Pessoa contratada para fazer vários tipos de recados ou tarefas.

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

vistoPlural: moços |mô|.
iconPlural: moços |mô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:juventude, mancebia, moçada, mocidade, rapaziada, rapazio.
moçamoça
|ô| |ô|
( mo·ça

mo·ça

)


nome feminino

1. Pessoa nova do sexo feminino. = RAPARIGA

2. [Regionalismo] [Regionalismo] Criada.

3. [Brasil] [Brasil] Mulher virgem. = DONZELA

4. [Brasil, Calão, Depreciativo] [Brasil, Tabuísmo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

5. [Brasil, Calão, Depreciativo] [Brasil, Tabuísmo, Depreciativo] Mulher que mantém uma relação amorosa ou sexual estável ou regular com uma pessoa casada. = AMANTE, AMÁSIA, CONCUBINA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de moço.

iconeConfrontar: moca, mossa.
mocinhamocinha


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.