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suponham

embruxado | adj.

Que está sob a suposta influência maléfica das bruxas; enfeitiçado....


ficto | adj.

Que se fingiu ou simulou....


pretenso | adj.

Pretendido; suposto....


putativo | adj.

Que é reputado ser o que não é....


seja | conj. | interj.

Alternativa disjuntiva que se emprega em vez de ou (ex.: a doença está a alastrar, seja nas aldeias, seja na capital)....


Suposto, atribuído falsamente a alguém....


De modo suposto ou partindo de uma suposição....


calculado | adj.

Que se calculou; que foi obtido através de cálculo....


abismo | n. m.

Grande profundidade que se supõe insondável e tenebrosa....


alisso | n. m.

Género de plantas crucíferas, uma das quais é conhecida por açafate-de-ouro, e que os antigos supunham ter propriedades anti-rábicas....


amavio | n. m.

Beberagem ou prática que se supunha despertar amor....


demonomancia | n. f.

Suposta arte de adivinhar por influência dos demónios....


extispício | n. m.

Suposta arte de adivinhar por meio das entranhas das vítimas dos antigos sacrifícios....


Suposta propriedade que a matéria tem de sentir, sem ter órgãos de sensibilidade....


lacomancia | n. f.

Suposta arte de adivinhar por meio de dados....


mito | n. m.

Personagem, facto ou particularidade que, não tendo sido real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir....


ovoscopia | n. f.

Suposta arte de adivinhar por meio de ovos....


pegomancia | n. f.

Suposta adivinhação pelo exame das águas das fontes....


psicomancia | n. f.

Suposta arte de adivinhar, invocando as almas dos mortos....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Ouvi a um treinador de futebol a palavra evoluência referindo-se à evolução da sua equipe. Não creio que exista o vocábulo.
A palavra evoluência não se encontra registada em nenhum dicionário ou vocabulário consultado, nem se encontra em corpora e motores de pesquisa na internet, pelo que será mais aconselhável, de facto, o uso da palavra evolução.

Esta palavra, apesar de não ter curso na língua, parece no entanto ser formada a partir do verbo evoluir com um sufixo (-ência), usado regularmente para formação de substantivos abstractos a partir de verbos, como em antecedência, anuência, dormência, intercorrência, regência ou sobrevivência, por exemplo.


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