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seguinte

crástino | adj.

Relativo ao dia de amanhã ou ao dia seguinte....


Diz-se dos versos que na aparência têm uma sílaba a mais, mas que, na realidade, elidem a sua vogal final, que passa à que começa a primeira palavra do verso seguinte....


prévio | adj.

Feito ou dito com antecipação, antes de outra coisa....


subsequente | adj. 2 g.

Que subsegue ou que vem depois....


meramente | adv.

De modo restrito ou exclusivo (ex.: os seguintes autores são citados a título meramente exemplificativo)....


Aforismo de Leibniz cuja interpretação é a seguinte: a natureza não cria géneros absolutamente separados uns dos outros; há sempre entre eles elos intermediários....


outro | det. e pron. indef. | pron. indef. m. pl.

Seguinte....


diástole | n. f.

Deslocação do acento tónico para a sílaba seguinte....


enchia | n. f.

Onda que vai mais longe (na praia) que as precedentes e as seguintes....


entressafra | n. f.

Período entre uma colheita e a colheita seguinte do mesmo produto....


anadiplose | n. f.

Repetição de frase ou palavra final de um período ou verso no princípio do seguinte....


assoante | adj. 2 g. | n. f.

Que tem na sílaba predominante a mesma vogal que outra palavra, e ambas sons iguais nas sílabas seguintes (ex.: livro, escrito)....


bom | adj. | n. m. | interj.

Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte)....


proporção | n. f. | n. f. pl.

Série de razões iguais em que o consequente de cada uma é igual ao antecedente da seguinte....


rima | n. f. | n. f. pl.

Rima do final de um verso com o meio do verso seguinte....


instrutivo | adj. | n. m.

Documento, emanado de uma autoridade, que contém instruções ou normas (ex.: presente instrutivo estabelece os procedimentos a adoptar nas seguintes operações)....


epodo | n. m.

Parte seguinte à antístrofe....


sextina | n. f.

Composição poética feita de seis sextilhas e um terceto, na qual cada uma das últimas palavras dos versos da primeira estrofe se repete no fim dos versos das estrofes seguintes....


vigor | n. m.

Estado daquilo que tem poder para produzir efeitos (ex.: a lei entra em vigor no dia seguinte à sua publicação)....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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