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retrógrada

quadrado | adj. | n. m.

Que tem quatro lados iguais e quatro ângulos rectos....


reacção | n. f.

Acção de um corpo sobre outro....


ronceirice | n. f.

Oposição ou aversão ao progresso ou ao desenvolvimento; posição retrógrada....


retirada | n. f.

Marcha retrógrada....


Acto ou efeito de retrogradar; movimento retrógrado....


retrógrado | adj. | n. m.

Que diz o mesmo, lido da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita (ex.: asa é uma palavra retrógrada)....


precessão | n. f.

Acto ou efeito de preceder....


refluxo | n. m.

Movimento regular e retrógrado da maré que vaza....


ronceirismo | n. m.

Oposição ou aversão ao progresso ou ao desenvolvimento; posição retrógrada....


careta | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Contracção burlesca da boca ou do rosto....


reaccionário | adj. | adj. n. m.

Relativo a reacção ou ao reaccionarismo....


cascudo | adj. | n. m.

De casca grossa....


sentido | adj. | n. m. | interj. | n. m. pl.

Que se sente, nota ou percebe facilmente (ex.: movimento sentido; sismo sentido)....


sebastianista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao sebastianismo (ex.: mito sebastianista)....


desencaretar | v. tr.

Tornar menos conservador, retrógrado, careta....


atrasado | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que se atrasou....


fossilizar | v. tr. | v. pron.

Tornar fóssil....



Dúvidas linguísticas



Praxe deve ler-se: "praCHe" ou "praCSE"?
O xis da palavra praxe deverá ser lido como ch, como na palavra lixo.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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