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reacção

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reacçãoreaçãoreação
|àc| |àc| |àc|
( re·ac·ção re·a·ção

re·a·ção

)


nome feminino

1. [Física] [Física] Acção de um corpo sobre outro.

2. [Química] [Química] Manifestação das propriedades características de um corpo determinado pela acção de outro corpo.

3. [Fisiologia] [Fisiologia] Acção orgânica que se manifesta em virtude de uma acção estimulante ou de uma influência morbífica.

4. [Figurado] [Figurado] Acção ou movimento em sentido inverso a uma acção ou movimento anterior e por este provocado.

5. [Política] [Política] Movimento que se opõe ao progresso político ou social ou que pretende restabelecer regimes ou instituições anteriores.

6. [Política] [Política] Acção de um partido que se opõe ao progresso social.

7. [Política] [Política] Acção de um partido oprimido que oprime por sua vez quando chega a ser poder.

8. [Política] [Política] Governo considerado retrógrado.

9. Forma de autoridade cruel e opressora. = ABSOLUTISMO, DESPOTISMO, TIRANIA

10. Clericalismo.


reacção em cadeia

A reacção química ou nuclear na qual os primeiros átomos que tomam parte da reacção libertam partículas dotadas de uma energia suficiente para provocar a reacção entre os átomos vizinhos.

etimologiaOrigem etimológica: re- + acção.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: reação.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: reacção.
grafiaGrafia no Brasil:reação.
grafiaGrafia em Portugal:reacção.
reacçãoreacção

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).