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rótulo

Que faz parte de um sistema de sinais (ex.: placa sinalética, rótulo sinalético)....


dístico | adj. | n. m.

Letreiro; rótulo....


rótulo | n. m.

Impresso que identifica o conteúdo, as características ou a composição de um produto ou outras informações complementares....


rotulamento | n. m.

Colocação de rótulo em; acto ou efeito de rotular (ex.: rotulamento de uma embalagem)....


bitafe | n. m.

Título, rótulo....


legenda | n. f.

Informação escrita que comenta ou ajuda a compreender, identificar ou interpretar uma imagem, um mapa, etc....


letreiro | n. m.

Rótulo; inscrição....


Pedaço de papel impresso que se afixa num recipiente, geralmente na parte oposta à do rótulo, com informações adicionais sobre o produto, o produtor ou o distribuidor (ex.: contra-rótulo de uma garrafa de azeite)....


etiqueta | n. f.

Cerimonial da corte....


etiquetar | v. tr.

Pôr etiqueta ou rótulo em....


rotular | v. tr.

Pôr inscrição ou rótulo em....


rotulado | adj.

Que se rotulou ou que recebeu rótulo....


título | n. m.

Rótulo ou letreiro que contém a designação pela qual uma obra de arte é conhecida....


Mulher valorizada sobretudo pela sua beleza física, considerada como uma coisa material que embeleza ou dá prazer (ex.: a cantora rejeita o rótulo de mulher-objecto)....


irrotulável | adj. 2 g.

Que não pode ser rotulado; a que não se pode atribuir um rótulo....


rotulável | adj. 2 g.

Que pode ser rotulado; a que se pode atribuir um rótulo....


sinal | n. m. | n. m. pl.

Rótulo, letreiro, etiqueta....


auto-adesivo | adj. | n. m.

Que tem uma superfície que adere (ex.: etiquetas auto-adesivas; fita auto-adesiva; material auto-adesivo; rótulos auto-adesivos)....


ralo | n. m.

Ralador....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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