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quinta-feira

tríduo | n. m.

Conjunto dos três últimos dias da semana santa antes do Domingo de Páscoa (Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado de Aleluia). (Geralmente com inicial maiúscula.)...


endoenças | n. f. pl.

Conjunto dos ofícios religiosos da Quinta-Feira Santa. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


desnudação | n. f.

Estado dos altares nus de toalhas e ornamentos durante as Endoenças ou ofícios religiosos da Quinta-Feira Santa....


quinta | n. f.

O mesmo que quinta-feira....


cacumbu | n. m.

Metade do dia santo que vai da quinta-feira à sexta-feira da Semana Santa....


tolerância | n. f.

Dispensa excepcional de comparência no local de trabalho em determinados dias úteis (ex.: o governo concedeu tolerância de ponto aos funcionários públicos na quinta-feira de Páscoa)....


dia | n. m.

Celebração portuguesa que se realiza na Quinta-Feira da Ascensão, em cujo dia a tradição estipula que se componha um ramo de espigas de trigo, malmequeres, papoilas, alecrim, ramos de oliveira e de videira....


santo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo)....


lava-pés | n. m. 2 núm.

Cerimónia de lavar os pés aos pobres na Quinta-Feira Santa....


mandato | n. m.

Cerimónia de lavar os pés aos pobres na Quinta-Feira Santa....


denudação | n. f.

Estado dos altares nus de toalhas e ornamentos durante as Endoenças ou ofícios religiosos da Quinta-Feira Santa....


interparlamentar | adj. 2 g.

Que se realiza nos intervalos das sessões parlamentares (ex.: a conferência interparlamentar terá lugar na Assembleia na próxima quinta-feira; sessão interparlamentar )....


sexta | n. f.

Sexto dia da semana, depois de quinta-feira e antes de sábado....


vernes | n. m. 2 núm.

Sexto dia da semana, depois de quinta-feira e antes de sábado....


espiga | n. f.

Ramo, composto geralmente de espigas de trigo, malmequeres, papoilas, alecrim, ramos de oliveira e de videira, para comemorar o dia da espiga, que se celebra na Quinta-Feira da Ascensão (ex.: coloca-se a espiga atrás da porta de entrada da casa para que durante o ano não falte pão, riqueza, amor, saúde, paz e alegria)....


quarta-feira | n. f. | adj. 2 g.

O quarto dia da semana, depois de terça-feira e antes de quinta-feira....


quinta-feira | n. f.

O mesmo que Quinta-Feira Santa. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


sexta-feira | n. f.

O sexto dia da semana, depois de quinta-feira e antes de sábado....


micareta | n. f.

Festa popular carnavalesca que acontece fora da época do Carnaval....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Quando num texto aparece um discurso directo, iniciado por travessão, de uma pessoa para outra, se a seguir essa mesma pessoa inicia outro discurso directo com uma terceira pessoa, sem nenhum discurso intermédio de ninguém, esse segundo discurso pode ser incluído no primeiro (aproveitando o travessão anterior) ou deve ser iniciada uma nova frase com outro travessão? Exemplo: - João, anda cá. Joana, vai para ali. ou - João, anda cá. - Joana, vai para ali.
O travessão é um sinal de pontuação para introduzir o discurso directo ou para mudar de interlocutor (sobre o uso do travessão, por favor consulte também a resposta travessão/ponto de interrogação combinado com ponto de exclamação).

Nas frases expostas na sua questão, o discurso directo já foi introduzido pelo primeiro travessão e não há mudança de interlocutor (apesar de o interlocutor se dirigir a dois interlocutores diferentes), pelo que não há motivo para a inserção de novo travessão. A pontuação deverá então ser: - João, anda cá. Joana, vai para ali.

Se houver inserção de um outro travessão, será sinal de que houve mudança de fala: [falante 1] - João, anda cá. [falante 2] - Joana, vai para ali.


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