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prefixeis

ambi- | pref.

Exprime a noção de à roda, de ambos os lados....


ant- | pref.

Forma dos prefixos ante- e anti-, antes de vogal....


bi- | pref.

Exprime a noção de duplo ou duas vezes....


cis- | pref.

Elemento que significa para cá ou aquém de (ex.: cisdanubiano)....


deci- | pref.

Elemento que se emprega nos nomes das medidas do sistema métrico para exprimir a décima parte da unidade....


epi- | pref.

Exprime a noção de sobre, depois, por (ex.: epicutâneo)....


prefixal | adj. 2 g.

Relativo a prefixo ou à presença de prefixo (ex.: derivação prefixal)....


Diz-se das línguas em que a flexão se faz por prefixos....


poli- | pref.

Exprime a noção de grande número, muito....


pro- | pref.

Elemento designativo de origem, anterioridade, extensão, substituição....


sex- | pref.

Elemento designativo de seis....


pos- | pref.

Exprime a noção de momento ou localização posterior (ex.: postónico)....


ir- | pref.

O mesmo que in-....


im- | pref.

O mesmo que in-....


soti- | pref.

O mesmo que sob-....


pam- | pref.

O mesmo que pan-....


eu- | pref.

Exprime a noção de bom, bem, correcto (ex.: eulalia)....


acu- | pref.

Exprime a noção de agulha (ex.: acupressão)....


con- | pref.

Elemento com o sentido de companhia, concomitância, simultaneidade (ex.: consogro)....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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