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predadora

Relativo a predação ou a predador....


Que tem marcas ou cores para avisar ou repelir os predadores....


fanérico | adj.

Relativo às características visíveis de um organismo (ex.: coloração fanérica; no mimetismo fanérico, um animal adopta cores vistosas para evitar a agressão de um predador)....


orveto | n. m.

Designação dada a vários lagartos da família dos anguídeos, de corpo muito alongado, membros ausentes e com o corpo coberto de escamas, podendo perder a cauda para escapar de predadores....


tanatose | n. f.

Estratégia de alguns animais que consiste em simular a morte, geralmente para enganar um predador ou uma presa....


predatismo | n. m.

Relação entre duas espécies em que uma procura capturar a outra para se alimentar....


corrico | n. m.

Modalidade de pesca para capturar peixes predadores, que consiste no lançamento de uma amostra que é puxada à tona da água para que o peixe seja atraído pelos seus movimentos e morda o isco artificial (ex.: pesca ao corrico)....


Propriedade de alguns animais que têm marcas ou cores para avisar ou repelir os predadores....


amostra | n. f.

Acto ou efeito de amostrar....


deterrência | n. f.

Acção, coisa ou ideia que pretende desencorajar, dissuadir, retardar ou impedir alguém de fazer alguma coisa....


alicanço | n. m.

Designação dada a vários lagartos da família dos anguídeos, de corpo muito alongado, membros ausentes e com o corpo coberto de escamas, podendo perder a cauda para escapar de predadores....


alicranço | n. m.

Designação dada a vários lagartos da família dos anguídeos, de corpo muito alongado, membros ausentes e com o corpo coberto de escamas, podendo perder a cauda para escapar de predadores....


corripo | n. m.

Modalidade de pesca para capturar peixes predadores, que consiste no lançamento de uma amostra que é puxada à tona da água para que o peixe seja atraído pelos seus movimentos e morda o isco artificial....


licranço | n. m.

Designação dada a vários lagartos da família dos anguídeos, de corpo muito alongado, membros ausentes e com o corpo coberto de escamas, podendo perder a cauda para escapar de predadores....


leicranço | n. m.

Designação dada a vários lagartos da família dos anguídeos, de corpo muito alongado, membros ausentes e com o corpo coberto de escamas, podendo perder a cauda para escapar de predadores....


nicanço | n. m.

Designação dada a vários lagartos da família dos anguídeos, de corpo muito alongado, membros ausentes e com o corpo coberto de escamas, podendo perder a cauda para escapar de predadores....


Capacidade de certos animais para simular a morte, geralmente como defesa em relação aos predadores....


meloídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos meloídeos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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