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porfiado

porfiado | adj.

Disputado; renhido; teimoso....


Quem se obstina em alguma coisa acaba por vencer; corresponde ao nosso adágio: Quem porfia mata caça....


renhido | adj.

Que é disputado ou travado com muita intensidade ou ferocidade (ex.: debate renhido; disputa renhida; eleições renhidas)....


compita | n. f.

Usado na locução adverbial à compita....


rebatinha | n. f.

Coisa muito disputada ou debatida....


tenaz | adj. 2 g. | n. f. | n. f. pl.

Porfiado, teimoso, pertinaz, constante....


desafio | n. m.

Acto de desafiar....


referteiro | adj. n. m.

Amigo de contradizer; porfiado; pertinaz....


porfiador | adj. n. m.

Que ou aquele que porfia; teimoso; pertinaz....


finca-pé | n. m.

Firmeza que se faz fincando um pé à retaguarda do outro....


competência | n. f.

Direito, faculdade legal que um funcionário ou um tribunal têm de apreciar e julgar um pleito ou questão....


empenho | n. m. | n. m. pl.

Acto de empenhar ou de se empenhar....


porfioso | adj.

Amigo de porfiar; teimoso....


aperfiar | v. tr. e intr.

O mesmo que porfiar....




Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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