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percorre-o

andado | adj.

Que se andou ou percorreu....


medulante | adj. 2 g.

Que percorre a medula....


zerinho | adj.

Que ainda não percorreu nenhuma distância (ex.: carro zerinho)....


bando | n. m.

Grupo de pessoas para um fim comum....


caminho | n. m.

Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar....


decurso | adj. | n. m.

Que decorreu....


Corrente que se produz no momento em que se abre ou fecha um circuito percorrido por uma corrente eléctrica e que se manifesta por faíscas....


percurso | n. m.

Acto ou efeito de percorrer....


saci-pererê | n. m.

Ente fantástico que, segundo a superstição, tem uma só perna e percorre os brejos de noite....


salsa | n. f. | n. m.

Planta (Petroselinum crispum) da família das apiáceas, de folhas partidas, muito usada na cozinha....


solenóide | n. m.

Fio metálico, enrolado primeiro em hélice, que volta depois em sentido contrário e em linha recta paralela ao eixo da hélice, e que, percorrido por uma corrente eléctrica, possui as propriedades do íman....


arruada | n. f.

Passeio pelas ruas (ex.: a festa teve início com a arruada do grupo coral)....


ambulante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que não está fixo numa terra ou estabelecimento (ex.: biblioteca ambulante; teatro ambulante; venda ambulante)....


cruzeiro | n. m. | adj.

Cruz grande de pedra ao ar livre....


dromómetro | n. m.

Instrumento com que se avalia uma distância percorrida....


echacorvos | n. m. 2 núm.

Homem que percorria as povoações, para pregar e recolher esmolas....



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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