PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

pautarás

solfado | adj.

Diz-se do papel pautado, à largura da folha....


pentagrama | n. m.

Conjunto composto por cinco linhas paralelas e pelos quatro espaços correspondentes, usado para escrever notas e notações musicais (ex.: a notaescreve-se no segundo espaço do pentagrama)....


histotaxia | n. f.

Classificação das pautas segundo os seus tecidos....


marginador | n. m.

Aquele que coloca o papel na máquina de imprimir, pautar ou dobrar....


tetragrama | adj. 2 g. | n. m.

Que tem quatro letras....


tarifa | n. f.

Pauta de taxas ou direitos alfandegários....


aranzel | n. m.

Pauta alfandegária....


pauta | n. f.

Papel regrado que se põe sob a folha em que se escreve para que as linhas fiquem direitas....


pautar | v. tr. | v. tr. e pron.

Regrar em pauta....


regrar | v. tr. | v. pron.

Sujeitar a certas regras....


acidente | n. m.

Casualidade ou facto não essencial....


clave | n. f.

Sinal gráfico colocado no início da pauta e que determina o som das notas, consoante a altura da pauta em que esteja....


Expressão de Claudiano que se aplica a todos que pautam o seu procedimento pelo do soberano ou do chefe....


margeador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que margeia....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

Ver todas