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pauta

A forma pautapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de pautarpautar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de pautarpautar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pautapauta
( pau·ta

pau·ta

)


nome feminino

1. Papel regrado que se põe sob a folha em que se escreve para que as linhas fiquem direitas.

2. Molde com que se regra este papel.

3. [Música] [Música] Conjunto composto por cinco linhas paralelas e pelos quatro espaços correspondentes, usado para escrever notas e notações musicais (ex.: a clave de sol tem início na segunda linha da pauta). = PENTAGRAMA

4. [Música] [Música] Papel com esse traçado próprio para escrever música.

5. Regulamento.

6. Modelo, exemplar.

7. Rol, lista, relação.

8. [Brasil] [Brasil] [Imprensa] [Imprensa] Sequência dos temas a tratar numa edição de jornal, revista, programa televisivo ou radiofónico. = AGENDA


em pauta

De que se está a tratar ou a falar (ex.: a questão em pauta não tem qualquer pertinência). = EM APREÇO

pauta das alfândegas

Tarifa.

pautarpautar
( pau·tar

pau·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Regrar em pauta.

2. Pôr em pauta ou rol. = CATALOGAR, LISTAR, RELACIONAR

3. Tornar moderado ou contido. = CONTER, CONTROLAR, LIMITAR


verbo transitivo e pronominal

4. Seguir determinados padrões ou modelos (ex.: pautar a conduta por padrões éticos; ele sempre se pautou pela frontalidade). = GUIAR, MODELAR, REGULAR

etimologiaOrigem etimológica:pauta + -ar.

pautapauta

Auxiliares de tradução

Traduzir "pauta" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.