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mostrador

Inscrição que se colocava nos mostradores de alguns relógios para nos lembrar que podia ser, aquela que víamos, a última hora da nossa vida....


Diz-se falando das horas; antiga inscrição usada nos mostradores dos relógios das igrejas ou dos monumentos públicos....


vitrina | n. f.

Vidraça ou mostrador com tampo ou porta de vidro onde estão expostos objectos à venda....


vitrine | n. f.

Vidraça ou mostrador com tampo ou porta de vidro onde estão expostos objectos à venda....


balcão | n. m.

Mostrador (de loja)....


analógico | adj.

Que apresenta dados, resultados ou indicações com um ponteiro, uma agulha ou afim, por oposição a digital (ex.: balança analógica; mostrador analógico; relógio analógico)....


display | n. m.

Mostrador de aparelho....


tabuleta | n. f.

Mostrador de uma loja ou de um de lojista....


mostrador | adj. | n. m.

Superfície em que, no relógio, se lêem as horas (ex.: mostrador circular)....


agulha | n. f. | n. m.

Haste do mostrador de um aparelho (ex.: agulha de relógio; agulha da bússola; agulha do manómetro)....


taceira | n. f.

Mostrador onde os ourives expõem os seus trabalhos....


painel | n. m.

Conjunto de botões, mostradores ou dispositivos que controlam o funcionamento de um sistema (ex.: painel de instrumentos; ; painel táctil)....


segundeiro | adj. | n. m.

Haste que nos mostradores dos relógios indica os segundos; ponteiro dos segundos....


quadro | n. m. | adj.

Conjunto de botões, mostradores ou dispositivos que controlam o funcionamento de um sistema (ex.: quadro de instrumentos)....


Mostrador da agulha de marear em que estão gravados os 32 raios que dividem a circunferência do horizonte e que representam os trinta e dois ventos. (Chama-se também rosa-dos-ventos.)...


ponteiro | n. m. | adj.

Haste que nos mostradores dos relógios indica as horas e fracções da hora (ex.: ponteiro das horas; ponteiro dos minutos; ponteiro dos segundos)....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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