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modais

amodal | adj. 2 g.

Que apresenta uma curva de frequência que não tem nenhuma moda (ex.: amostra amodal; série amodal)....


modal | adj. 2 g.

Relativo a modo ou a modalidade....


intermodal | adj. 2 g.

Relativo ao sistema de transportes que possibilita a utilização, durante um percurso, de mais do que um modo ou meio de transporte (ex.: foi aprovada a construção de um complexo intermodal de transportes)....


unimodal | adj. 2 g.

Que apresenta um único aspecto ou modo (ex.: transporte unimodal)....


monomodal | adj. 2 g.

Que apresenta um único aspecto ou modo....


modalidade | n. f.

Modo de ser próprio de um indivíduo....


asserção | n. f.

Valor modal de um enunciado, positivo ou negativo, através do qual o enunciador assume validar ou não validar uma relação predicativa e que se opõe a outros valores modais, como dúvida, exclamação, pedido, ordem....


modal | n. m.

Tecido feito a partir de fibra de celulose, em especial da madeira de faia....


bimodal | adj. 2 g.

Que apresenta dois aspectos ou dois modos (ex.: apresentação bimodal)....


plurimodal | adj. 2 g.

Que apresenta vários modos ou vários aspectos (ex.: tráfego plurimodal)....


poliimodal | adj. 2 g.

Que apresenta vários modos ou vários aspectos (ex.: ensino poliimodal)....


modalizar | v. tr.

Dar outra feição ou outra modalidade a algo....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber quando usamos a muito tempo e quando usamos há muito tempo.
Para exprimir o tempo decorrido, deverá usar sempre a construção com o verbo haver, isto é, há muito tempo. A expressão a muito tempo só é usada correctamente em contextos muito específicos em que a preposição a é seleccionada por outra palavra mas não há intenção de exprimir o tempo que já passou (ex.: Isso corresponde a muito tempo e não posso esperar; Dez dias para mim são equivalentes a muito tempo).

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