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medraríamos

Que tem medrança ou vai medrando....


medrado | adj.

Que se desenvolveu ou medrou....


medra | n. f.

Acto ou efeito de medrar....


desmedrança | n. f.

Estacionamento do que não medra ou não aumenta....


peco | n. m. | adj.

Mal que causa o estiolamento das plantas....


grado | adj.

Grande ou bem desenvolvido (ex.: batatas gradas)....


crescido | adj. | adj. n. m. | n. m. pl.

Que cresceu....


afogar | v. tr. | v. intr.

Fazer morrer debaixo de água....


desenfezar | v. tr.

Fazer crescer ou crescer; tirar ou perder o enfezamento....


desmedrar | v. tr. | v. intr.

Não deixar medrar....


engordar | v. tr. e intr. | v. tr.

Criar gordura....


florescer | v. intr. | v. tr.

Criar flores ou estar em flor....


luzir | v. intr. | v. tr. e intr.

Emitir brilho....


medrar | v. intr. | v. tr.

Estar na medra....


pular | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr.

Passar por cima de um obstáculo com um salto....


crescer | v. intr.

Desenvolver-se....


grande | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande)....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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