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ludibrio

burlado | adj.

Que se burlou ou se enganou com burla....


enganado | adj.

Que se enganou ou ludibriou....


defraudado | adj.

Que se defraudou ou enganou; que foi alvo de fraude (ex.: sentiu-se muito defraudado)....


barrar | v. tr.

Fundir em barras....


burlar | v. tr.

Enganar com burla....


engrolar | v. tr. | v. intr. e pron.

Deixar meio cru....


engrupir | v. tr.

Agir de forma a induzir em erro ou em engano....


enrabar | v. tr.

Ter sexo anal como elemento activo....


enviscar | v. tr. | v. pron.

Untar com visco....


fintar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Fazer um golpe simulado que obriga o adversário a parar de um lado, enquanto se ataca o outro; executar uma finta a....


intrujar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Enganar por meio de intrujice, com astúcia....


ludibriar | v. tr. e intr.

Tratar com ludíbrio....


mamar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca....


vigarizar | v. tr.

Enganar ou ludibriar por meio do conto-do-vigário....


enrolar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Dar ou tomar forma de rolo....


vivaço | adj. n. m.

Que não se deixa iludir ou ludibriar....


intrujado | adj.

Que se enganou ou intrujou....


trambicar | v. intr.

Enganar fraudulentamente....



Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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