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levedais

finto | adj.

Que fermentou; em que houve fermentação (ex.: bolo finto)....


fermentado | adj.

Que fermentou; em que houve fermentação....


levedado | adj.

Que levedou; em que houve fermentação....


chamuscada | n. f.

Bolo de massa mal levedada que se cresta à porta do forno enquanto este arde....


escrinho | n. m.

Cesto em que se guarda o pão cozido ou em que se leveda o pão....


estanca | n. f.

Divisão na masseira para pôr a massa a levedar....


levedo | n. m.

Espécie de cogumelo unicelular, agente de fermentação alcoólica....


maçaroco | n. m.

Anel ou canudo de cabelo frisado a ferro....


secrinho | n. m.

Cesto em que se põe a massa a levedar....


levedante | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou agente orgânico ou inorgânico capaz de originar um processo bioquímico de transformação de uma substância (ex.: agente levedante, levedante químico)....


massaroco | n. m.

Porção de fermento para levedar uma amassadura....


fermentar | v. tr. | v. intr.

Causar fermentação em....


fingir | v. tr. | v. intr.

Inventar; fantasiar; simular; arremedar....


fintar | v. tr. | v. intr.

Provocar a fermentação de....


levedar | v. tr., intr. e pron. | v. intr. e pron.

Tornar ou ficar lêvedo ou fermentado....


desamassar | v. tr. e intr.

Desfazer a amassadura de uma massa para que tarde em levedar (ex.: desamassar o pão; a massa fica a levedar e depois é preciso desamassar)....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).


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