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inovada

Que deriva de uma característica primitiva de uma espécie ancestral e corresponde a uma inovação....


xispeteó | adj. 2 g. 2 núm.

Que impressiona pela qualidade ou pela inovação mais recente (ex.: este computador é xispeteó)....


xpto | adj. 2 g. 2 núm.

Que impressiona pela qualidade ou pela inovação mais recente (ex.: máquina xpto)....


ousadia | n. f.

Acção ou qualidade de ousado....


apomorfia | n. f.

Característica recente que corresponde a uma inovação em relação a uma característica de uma espécie ancestral....


rotina | n. f.

Caminho já trilhado ou sabido....


arrojado | adj. | n. m.

Que se arremessou ou arrojou....


patente | adj. 2 g. | n. f.

Aberto, público, franco....


carrança | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é apegado a costumes antigos ou rotinas ou não gosta de inovações....


neofóbico | adj. | adj. n. m.

Relativo a neofobia....


carrancista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é apegado a costumes antigos ou rotinas ou não gosta de inovações....


atractor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que atrai (ex.: pólo atractor; a inovação foi o atractor de investimento)....


neófobo | adj. n. m.

Que ou quem tem horror às inovações....


difusionismo | n. m.

Teoria ou corrente que defende a difusão cultural ou a transmissão de elementos culturais de um povo ou de uma sociedade a outro povo ou sociedade, como factor importante de inovação, mudança e desenvolvimento....


inovador | adj. n. m.

Que ou aquele que inova....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.

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