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horta

camalhão | n. m.

Porção de terra entre dois regos (em horta), ou entre as duas rodeiras (em caminho)....


exido | n. m.

Horta, quintal....


curiosidade | n. f. | n. f. pl.

O que se cultiva em quintais ou hortas, junto das habitações....


horta | n. f.

Lugar onde se criam hortaliças e legumes....


horteloa | n. f.

Mulher que cultiva horta....


horto | n. m. | n. m. pl.

Pequena horta....


maracha | n. f.

Pequeno muro que separa os canteiros, nas hortas....


ómnia | n. f.

Pomar ou horta com plantação variada....


versa | n. f.

O mesmo que berça....


alcacel | n. m.

Cebolinho, pimenteiros, tomateiros, etc., que se compram para plantar nas hortas....


alcacer | n. m.

Cebolinho, pimenteiros, tomateiros, etc., que se compram para plantar nas hortas....


alfobre | n. m.

Leira ou tabuleiro de horta....


berça | n. f. | n. f. pl.

Espécie de couve, especialmente couve-galega....


cangalha | n. f. | n. f. pl.

Triângulo de madeira que se enfia no pescoço dos porcos, para não devastarem as hortas....


poça | n. f. | interj.

Cova artificial e pouco funda, em que se represa a água nascente, com que se rega milho, hortas, etc., fazendo-a sair por um bueiro....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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