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guindais

argana | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


garibalde | n. m.

Espécie de guindaste, com uma corrente muito longa....


braga | n. f. | n. f. pl.

Argola de ferro que prendia a grilheta à perna do forçado....


reboque | n. m.

Acção de rebocar....


guincheiro | n. m.

Pessoa que manobra um veículo de reboque com guindaste (ex.: ela é a única guincheira da região)....


titã | n. m.

Gigante mitológico....


guincho | n. m.

Engenho para mudar pesos de um lugar para outro de nível diferente....


cábrea | n. f.

Espécie de guindaste para suspender e deslocar pesos, geralmente com duas ou três vigas inclinadas convergentes que se articulam no topo, onde uma roldana sustém o cabo em que se prende a carga....


grua | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


guinda | n. f.

Corda para içar; ginja....


guindaste | n. m.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


guinde | n. m.

Espécie de jarro indiano para água; gomil....


sansão | n. m.

Homem hercúleo....


linga | n. f.

Cadeia ou corda que, cingindo um fardo, se prende ao gancho do guindaste para o levantar....


preguiça | n. f.

Propensão para não trabalhar....


alcandorar | v. pron.

Pousar (ave) em alcândora....


alcantilar | v. tr. | v. pron.

Elevar ou talhar quase a prumo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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