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forrarem

coberto | adj.

Tapado, resguardado....


cortiçado | adj.

Forrado, coberto de cortiça....


Relativo a epêndima ou à membrana que forra os ventrículos do cérebro e do canal central da medula (ex.: limite ependimário; transudação ependimária de liquor)....


conjuntival | adj. 2 g.

Relativo à conjuntiva ou à membrana mucosa que forra o globo do olho e o une às pálpebras (ex.: hemorragia conjuntival; hiperemia conjuntival)....


quidalê | interj.

Expressão usada para pedir ajuda ou socorro....


alizar | n. m.

Guarnição de madeira que cobre as ombreiras das portas e janelas....


barrote | n. m.

Cada uma das peças de madeira longas sobre que assenta um soalho ou um forro....


batedouro | n. m.

Pedra em que as lavadeiras batem a roupa, lavando-a....


caibro | n. m.

Cada um dos paus grossos que ligam o frechal à cumeeira do telhado e sobre os quais assentam as ripas....


conjuntiva | n. f.

Membrana mucosa que forra o globo do olho e o une às pálpebras....


gacha | n. f.

Rede que forra lateralmente o corpo das embarcações de pesca....


palmilha | n. f.

Forro interior da sola do sapato ou da bota....


peliça | n. f.

Vestidura ou cobertura feita ou forrada de peles....


tripa-forra | n. f.

Usa-se na locução adverbial à tripa-forra....


Ferramenta dotada de cabo, usada pelos bombeiros para abrir espaços no forro dos tectos....


forra | n. f.

Desforra ou vingança em relação a algo ou alguém....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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