PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

ferraduras

entaloado | adj.

Diz-se da ferradura mais alta atrás que adiante....


encalho | n. m.

Lugar onde o navio encalha....


encravo | n. m.

Ferimento produzido no cavalo ou no boi pelo cravo da ferradura, desviado pelo martelo do ferrador....


garupada | n. f.

Salto do cavalo (sem mostrar as ferraduras)....


rompão | n. m.

Ponta revirada na extremidade das ferraduras traseiras....


cornozelo | n. m.

Peça de ferro que se prega na face inferior do casco dos animais de carga, tiro e sela....


craveiro | n. m.

Fabricante de cravos para ferraduras....


cravejador | n. m.

Que faz cravos para ferraduras....


folga | n. f.

Descanso....


parrameiro | n. m.

Bolo, geralmente em forma de ferradura e aromatizado com limão, canela e erva-doce....


ajustura | n. f.

Pequena cavidade numa ferradura, para que esta se adapte bem ao pé da besta....


broma | n. f. | n. m. | adj. 2 g.

Verme que rói a madeira....


ferradura | n. f.

Peça de ferro que se prega na face inferior do casco dos animais de carga, tiro e sela....


ferradurina | n. f.

Planta faseolácea, de flores amarelas....


ferragem | n. f.

Conjunto das quatro ferraduras de um animal....


guarnição | n. f.

Adorno ao comprido ou à roda de algum objecto....


pinça | n. f.

Instrumento, geralmente metálico e de pequenas dimensões, para agarrar alguma coisa com precisão....


alheira | n. f.

Tipo de enchido, de origem trasmontana, em forma de ferradura, preparado com pão de trigo, gordura de porco, carnes variadas (galinha, coelho, perdiz, peru, vitela, etc.) desfiadas e temperos....


ajusturar | v. tr.

Abrir uma pequena cavidade na ferradura, para que ela se adapte bem ao pé da besta....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


Ver todas