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fazendazinhas

afazendado | adj.

Possuidor de muitas fazendas (propriedades); rico....


devorismo | n. m.

Gasto exagerado e sem justificação....


escocesa | n. f.

Fazenda de lã ou seda tecida em riscas cruzadas de cores vivas....


escrivão | n. m.

Oficial público que escreve e expede os autos judiciais....


mascate | n. m.

Vendedor ambulante de fazendas....


renda | n. f.

Quantia paga regularmente pelo locatário de uma casa ou propriedade ao seu proprietário....


sirsaca | n. f.

Fazenda fina de algodão de origem indiana....


anarruga | n. f.

Fazenda fina de algodão de origem indiana....


retireiro | n. m.

Pessoa encarregada de uma fazenda onde existe gado só numa parte do ano....


Fazenda de algodão tecida à maneira de acolchoado miudinho....


estancieiro | n. m.

Dono ou encarregado de estância de madeiras....


fisco | n. m.

Fazenda pública....


girão | n. m.

Retalho de pano....


piá | n. m.

Menino ou jovem índio....


tenda | n. f.

Barraca portátil desmontável, feita de pano grosso (geralmente lona) impermeabilizado, que se arma ao ar livre para servir de abrigo....


quirana | n. f.

Oito jardas de qualquer fazenda....


birola | n. f.

Fazenda de algodão, de fabrico inglês....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a palavra correcta para definir a parte do dia que tem claridade?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, dia é a palavra adequada para designar o tempo que decorre entre o nascer e o pôr-do-sol, ou seja, a parte do dia (“duração de uma rotação da terra sobre si mesma”) que tem claridade.

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