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fatiarão

torriscado | adj.

Muito torrado (falando-se de fatias de pão)....


lapa | n. f.

Pequena gruta ou cavidade aberta na rocha....


salpicão | n. m.

Enchido largo, feito principalmente da carne do lombo de porco....


trincha | n. f.

Ferro cortante como a enxó, próprio para limpar buracos no meio das peças dos carros....


turnedó | n. m.

Fatia grossa e arredondada de carne de vaca, geralmente frita ou grelhada....


bauru | n. m.

Sanduíche feita com pão francês, fatias de rosbife, queijo, tomate, alface, entre outros....


dourada | n. f.

Nome de várias espécies de peixes acantopterígios que se encontram nos mares da Europa....


taco | n. m.

Pau com que se impelem as bolas no jogo do bilhar ou em jogos como o golfe....


talhada | n. f.

Porção longa, estreita e relativamente delgada que se corta de alguns frutos (ex.: talhada de melão)....


sashimi | n. m.

Fatia fina de peixe comida crua, originária da cozinha japonesa....


schnitzel | n. m. 2 núm.

Carne de lombo cortada transversalmente em fatias não muito grossas e fritas depois de coberto de ovo e pão ralado....


magret | n. m.

Peito de pato ou de ganso, geralmente cevado através de gavagem, cozinhado e normalmente servido às fatias (ex.: magret de pato)....


origone | n. m.

Conjunto de fatias de pêssego curadas ou secas (ex.: arroz com origone)....


orijone | n. m.

Conjunto de fatias de pêssego curadas ou secas....


Fatia alta de carne bovina do lombo, de boa qualidade, geralmente frita ou grelhada....


chatobriã | n. m.

Fatia alta de carne bovina do lombo, de boa qualidade, geralmente frita ou grelhada....


brusqueta | n. f.

Fatia de pão torrado, esfregada com alho e condimentada com azeite e outros ingredientes (ex.: brusqueta de tomate)....


tracanaz | n. m.

Grande fatia ou naco....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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