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fasquia

alizar | n. m.

Fasquia de madeira colocada na parede à altura do encosto das cadeiras....


armadoira | n. f.

Cada uma das fasquias em que se fixam as escoras no costado do navio varado....


mancebo | n. m. | adj.

Fasquia para amparar tábuas de forro; velador....


ripeira | n. f.

Ripa; fasquia; sarrafo....


corra | n. f.

Fasquia de castinçal....


fasquiado | n. m. | adj.

Obra de fasquia....


fasquio | n. m.

Porção de fasquias....


vergancha | n. f.

Verga larga em fasquias para fazer gigos e canastras....


tensa | n. f.

Fasquia que se tira de uma peça de madeira que se quer estreitar....


fasquiar | v. tr.

Serrar em fasquias....


fasquia | n. f.

Barra, de madeira ou de outro material, usada para demarcar a altura a transpor no salto em altura e no salto com vara (ex.: o atleta saltou sem derrubar a fasquia)....


sarrafo | n. m.

Tira de madeira comprida e estreita....


aduela | n. f.

Cada uma das tábuas ou fasquias encurvadas, preparadas para fazer parte de uma vasilha ou recipiente para líquidos....


pinázio | n. m.

Cada uma das pequenas fasquias que nos caixilhos das portas ou janelas serve para segurar os vidros e separá-los uns dos outros....


aba | n. f. | n. f. pl.

Fasquia que, ao longo das extremidades dos tectos de madeira, guarnece a parte superior da parede....


gelosia | n. f.

Grade de fasquias de madeira ou outro material que se coloca no vão de janelas ou portas, para proteger da luz e do calor, e através da qual se pode ver sem ser visto....


salto | n. m.

Modalidade de atletismo em que, após uma corrida inicial para ganhar balanço, o atleta finca uma vara longa e flexível no chão para se impulsionar e transpor uma fasquia horizontal, caindo, geralmente de costas, sobre um colchão....




Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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