PT
BR
Pesquisar
Definições



sarrafo

A forma sarrafopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de sarrafarsarrafar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sarrafo1sarrafo1
( sar·ra·fo

sar·ra·fo

)
Imagem

Tira de madeira comprida e estreita.


nome masculino

1. Tira de madeira comprida e estreita.Imagem = FASQUIA, RIPA, SERRAFO

2. Pedaço comprido de madeira. = CACETE, PAU

3. Sobra de madeira cortada.

4. [Desporto] [Esporte] Barra, de madeira ou de outro material, usada para demarcar a altura a transpor no salto em altura e no salto com vara. = FASQUIA

5. Pedaço de pano ou de papel que se cortou ou rasgou. = FARRAPO

6. [Informal] [Informal] [Futebol] [Futebol] Pontapé ou falta violenta contra o adversário. = SARRAFADA


baixar o sarrafo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Dar uma tareia em. = BATER, SURRAR

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Censurar, repreender.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] [Futebol] [Futebol]  Cometer falta violenta. = SARRAFEAR

descer o sarrafo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que baixar o sarrafo.

meter o sarrafo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que baixar o sarrafo.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de sarrafar.
sarrafo2sarrafo2
( sar·ra·fo

sar·ra·fo

)


nome masculino

[Antigo, Índia] [Antigo, Índia] Cambista.

etimologiaOrigem etimológica: árabe sarraf.
sarrafarsarrafar
( sar·ra·far

sar·ra·far

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Sarrafaçar.

etimologiaOrigem etimológica: sarrafo + -ar.
sarrafosarrafo

Auxiliares de tradução

Traduzir "sarrafo" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.