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externem

exofítico | adj.

Que se desenvolve ou está do lado externo de um órgão (ex.: tumor renal exofítico)....


hesterno | adj.

De ontem ou da véspera....


mórfico | adj.

Relativo à forma ou às manifestações externas do pensamento ou do sentimento....


ecto- | elem. de comp.

Exprime a noção de exterior ou externo (ex.: ectoplasma)....


Diz-se de animal (peixe, anfíbio ou réptil) cuja temperatura corporal se eleva por obtenção de calor de uma fonte externa....


Que não apresenta faces externas cristalinas típicas por pressão dos minerais adjacentes....


alveário | n. m.

Cavidade natural ou construção que serve de habitação a um grupo de abelhas e onde elas produzem cera e mel....


calota | n. f.

Parte de uma superfície esférica limitada por um plano que corta a esfera....


chancelaria | n. f.

Repartição em que se põe chancela nos documentos que dela precisam....


eximenina | n. f.

Membrana externa do grão polínico....


externato | n. m.

Colégio ou estabelecimento de instrução em que só há alunos externos....


externo | adj. | n. m.

Que é de fora....


fuzil | n. m. | n. m. pl.

Elo, anel (de cadeia)....


falheiro | n. m.

Primeira tábua que se separa de um toro ou tronco quando este se serra longitudinalmente em várias tábuas, e que é sempre falha na face externa....


Predisposição particular de um organismo para reagir de maneira individual a um estímulo ou agente externo....


lábio | n. m. | n. m. pl.

Cada uma das duas partes carnudas que cobrem os dentes e formam a entrada da boca (ex.: lábio superior, lábio inferior)....


meato | n. m.

Espaço que constitui passagem....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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