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exportamos

gandar | n. m.

Pano grosseiro de algodão que se exportava da Índia para África....


saca | n. f.

Acção de sacar....


sacada | n. f.

Acto de levar géneros ou mercadorias de uma para outra parte....


tirada | n. f.

Acção de tirar (ex.: a tirada do sal era um trabalho muito duro)....


bugia | n. f.

Fêmea do bugio....


bugio | n. m.

Designação comum às espécies de primatas....


obriga | n. f.

Obrigação....


Acção de reimportar o que tinha sido exportado....


turco | adj. | adj. n. m. | n. m.

Relativo ou pertencente à Turquia, país euro-asiático....


graneleiro | adj. | adj. n. m.

Relativo à carga a granel (ex.: exportação graneleira; terminal graneleiro)....


FOB | adj. 2 g. 2 núm.

Que inclui no preço da mercadoria todas as despesas de transporte e seguro até ao local de embarque (ex.: valor FOB; venda FOB; preços FOB; exportações FOB)....


Qualidade do que é exportável ou do que se pode exportar....


ferrocromo | n. m.

Liga de ferro e cromo (ex.: exportação de ferrocromo)....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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