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esteira

empreita | n. f.

Tira de esparto (que se cose com outras para formar esteiras e outros artefactos)....


trincha | n. f.

Trança de palma ou esparto com que se fazem esteiras....


tupé | n. m.

Esteira grande em que se secam ao sol alguns produtos agrícolas....


guinada | n. f.

Bordo ou desvio (do navio, para fora da linha da sua esteira)....


esteira | n. f. | n. m.

Sulco ou rasto que o navio deixa na água por onde passou....


esteiralho | n. m.

Aparelho de pesca feito de esteiras de bunho, ligadas umas às outras....


esteireiro | n. m.

Operário que faz esteiras; o que as vende....


esteira | n. f.

O mesmo que esteira ergométrica....


rota | n. f.

Espécie de junco ou cipó de cujas fibras se fazem velas e esteiras....


esteirame | n. m.

Conjunto de esteiras ou tapetes....


albardilha | n. f.

Esteira que se põe por baixo das cangalhas....


alcarapa | n. f.

Resíduo do enxofre com que se aclara o junco das esteiras....


tanho | n. m.

Esteira....


espadana | n. f.

Planta herbácea (Typha dominguensis), da família das tifáceas, vivaz e com rizomas subaquáticos, de caule simples usado no fabrico de esteiras, folhas lineares e planas, flores em forma de espiga cilíndrica e de cor castanha, que cresce junto a linhas de água....


listão | n. m.

Esteira deixada por uma embarcação....


ciça | n. f.

Esteira com várias finalidades usada nos terreiros dos ritos afro-brasileiros....


adiciça | n. f.

Esteira com várias finalidades usada nos terreiros dos ritos afro-brasileiros....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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