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esposos

fido | adj.

Que é digno de confiança (ex.: fido esposo)....


uxórico | adj.

Relativo a mulher casada....


uxório | adj.

Relativo a mulher casada....


condessa | n. f.

Mulher que tem um condado....


gâmeta | n. m.

Cada uma das duas células (masculina e feminina) entre as quais se opera a fecundação dos animais e vegetais....


Mulher que manifesta desejo sexual intenso; mulher que revela ninfomania....


mariticídio | n. m.

Assassinato do marido pela própria esposa....


avodrasta | n. f.

Esposa ou companheira do avô, ou da avó em casais do mesmo sexo, em relação aos netos dessa outra pessoa....


Relação esponsal ou semelhante à relação entre esposos....


danaide | n. f. | n. f. pl.

Nome das cinquenta filhas de Dánao, que, todas menos uma, mataram seus esposos, na noite de núpcias. (Foram condenadas, no Tártaro, a encher de água um tonel sem fundo.)...


dona | n. f.

Tratamento e título honorífico que precede o nome próprio de senhoras (abreviatura: D.)....


esposa | n. f.

Pessoa do sexo feminino casada com outra, em relação a esta....


marido | n. m.

Pessoa do sexo masculino casada com outra, em relação a esta....


uxoricida | n. m.

Aquele que assassinou sua mulher....


uxoricídio | n. m.

Assassínio da mulher cometido pelo marido....


infanta | n. f.

Filha de rei, que não é herdeira da coroa....


ninfolepsia | n. f.

Misantropia que leva a procurar a solidão dos bosques....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O uso da palavra empoderamento como tradução para empowerment é correto, ou trata-se de neologismo? A palavra apoderamento tem o sentido reflexivo do verbo apoderar-se, que não encontramos no verbo to empower e seu significado. Qual o melhor termo para traduzir a expressão do inglês, para a qual encontrei o sentido de investir de poder ou autoridade legal; suprir com uma habilidade, habilitar?
O substantivo apoderamento parece realmente distinto de empoderamento, já que é a acção de se apoderar, de tomar posse.

Pesquisas feitas em corpora e em motores de busca da Internet em língua portuguesa revelam que o uso de empoderamento, adaptação do inglês empowerment, é já bastante generalizado, razão que pode ter estado na origem da inclusão do termo no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), onde é definido como "obtenção, alargamento ou reforço de poder". Este neologismo, cuja formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa, refere-se maioritariamente ao aumento da força política, social ou económica de grupos alvo de discriminação (étnica, religiosa, sexual ou outra). Na esfera individual, refere-se ao desenvolvimento das capacidades de um indivíduo, à sua realização pessoal.

Quanto ao verbo inglês to empower (cuja adaptação dá origem ao verbo empoderar), para além dos sentidos de "autorizar" e de "proporcionar", ele também significa "promover a afirmação ou a influência", segundo o dicionário inglês Merriam-Webster Online. Novamente, pesquisas em corpora e em motores de busca atestam a utilização de diversas formas do verbo empoderar.


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