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enraizaríamos

enraizado | adj.

Que deitou raiz, que se enraizou....


inveterado | adj.

Que existe há muito tempo (ex.: adversários inveterados)....


estacaria | n. f.

Grande quantidade de estacas....


estaquia | n. f.

Método de reprodução de plantas através do enraizamento de caules, ramos ou folhas....


resteva | n. f.

Parte dos cereais que, depois da ceifa, permanece enraizada....


balça | n. f.

Extensão de mato alto....


radicando | adj. n. m.

Diz-se do ou o número ao qual se vai extrair uma raiz e que se indica sob o símbolo de radical....


rastolho | n. m.

Parte dos cereais que, depois da ceifa, permanece enraizada....


restolho | n. m.

Parte dos cereais que, depois da ceifa, permanece enraizada....


arraigar | v. tr., intr. e pron. | v. intr. e pron. | v. pron.

Fixar ou lançar raízes....


arreigar | v. tr., intr. e pron. | v. intr. e pron. | v. pron.

Fixar ou lançar raízes....


desenraizar | v. tr. | v. tr. e pron.

Arrancar pela raiz....


encarnar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar forma humana a....


enraizar | v. intr. | v. tr. | v. pron.

Criar, deitar raízes....


fincar | v. tr. | v. pron.

Apoiar com força....


implantar | v. tr. e pron. | v. tr.

Plantar, inserindo pela extremidade inferior....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

Ver todas