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energética

Relativo a energia (ex.: economia energética; fontes energéticas)....


Relativo à produção de energia a partir da cana-de-açúcar (ex.: cadeia produtiva sucroenergética; indústria sucroenergética; sector sucroenergético)....


Relativo à energia eléctrica (ex.: sistema electroenergético, suprimento electroenergético)....


reiki | n. m.

Terapia de origem japonesa, realizada por imposição das mãos, baseada numa teoria de canalização e equilíbrio energéticos....


asiático | adj. | n. m.

Da Ásia ou a ela relativo....


Qualidade do que é aterogénico (ex.: a pesquisa incide sobre os indicadores de aterogenicidade de dietas a partir dos conteúdos energéticos)....


bioenergia | n. f.

Energia renovável obtida por transformação química da biomassa....


salatrim | n. m.

Tipo de gordura com baixo nível energético que constitui um ingrediente alimentar industrial....


telelé | n. m.

Aparelho portátil com autonomia energética, que funciona em radiofrequência e permite efectuar ligações telefónicas....


terriê | n. m. | n. 2 g.

Denominação comum a várias raças de cães, geralmente pequenos, de personalidade viva e energética, originalmente usados na caça de pequenos mamíferos que se escondem debaixo da terra, mas hoje mais comuns como animais de companhia....


apóstrofe | n. f.

Frase energética e incisiva que alguém dirige a outrem, principalmente a um orador....


celular | adj. 2 g. | n. m.

Aparelho portátil com autonomia energética, que funciona em radiofrequência e permite efectuar ligações telefónicas. (Equivalente no português de Portugal: telemóvel.)...


pauleira | n. f. | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. f.

Actividade intensa, frenética (ex.: o final do mês vai ser nova pauleira)....


vector | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Segmento de recta orientado em que se distingue uma origem e uma extremidade....


temperatura | n. f.

Estado sensível do ar frio ou quente....


Que possui fonte interna de alimentação energética recarregável (ex.: modulador auto-alimentado)....


candela | n. f.

Unidade de medida de intensidade luminosa (símbolo: cd), equivalente à intensidade luminosa, numa determinada direcção, de uma fonte que emite uma radiação monocromática de frequência 540 x 1012 hertz e cuja intensidade energética nesta direcção é de 1/883 watts, por esterradiano....


apagar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron.

Fazer acabar ou desaparecer a luz ou o lume de (ex.: apague o cigarro; a vela é pequena, apaga rápido; o segundo fósforo também se apagou)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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