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embatuco

embuchado | adj.

Que tem o estômago demasiado cheio....


embatocado | adj.

Que está tapado, arrolhado....


embatucado | adj.

Que embatucou, que ficou sem capacidade de responder ou reagir....


viola | n. f.

Instrumento musical de cordas, semelhante ao violino, mas de timbre mais baixo e um pouco maior....


azabumbar | v. intr. | v. tr.

Tocar zabumba ou tambor....


embatucar | v. tr. e intr.

Deixar ou ficar sem capacidade de fala, de resposta....


embudar | v. tr. | v. intr.

Levar (o peixe) a meter-se num local de onde só possa sair para cair na rede....


encovar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Meter em cova; esconder, ocultar....


entupir | v. tr. | v. intr.

Obstruir; entulhar; atulhar....


esmagar | v. tr. | v. pron.

Comprimir até rebentar ou dilacerar....


zampar | v. tr.

Comer muito, com avidez e à pressa....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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