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eira

-eira | suf.

Indica recipiente ou depósito (ex.: aneleira; bosteira)....


garavanço | n. m.

Forquilha para limpar os cereais na eira....


trilha | n. f.

Debulha de cereais na eira....


trilhoada | n. f.

Parelha de bestas com que se debulham cereais na eira....


voagem | n. f.

Alimpadura dos cereais; debulha dos cereais nas eiras....


zanga | n. f.

Peça de madeira, em forma de cruz, com que nas eiras acamam as paveias dos cereais....


xerga | n. f.

Manta grosseira em que se transporta a palha trilhada das eiras....


angana | n. f.

Eira ou pátio à frente de casa....


trilho | n. m.

Estrado ou cilindro de madeira com dentes de ferro, geralmente puxado por gado, com que se debulham os cereais na eira....


canamão | n. m.

Pau a que se apoiam as pessoas que andam a trilhar cereais (na eira)....


canzurrada | n. f.

Porção de paveias de trigo ou centeio que se estende na eira para debulhar....


eirada | n. f.

Porção de cereais que se malha ou trilha de uma vez na eira....


sapeira | n. f.

Desmoronamento de sapa, de mina ou de galeria subterrânea....


baleio | n. m.

Escovalho com que se limpa o grão nas eiras....


cacho | n. m.

Espigas que saem da eira por trilhar....


cabanal | n. m.

Espécie de telheiro junto à eira....


gruim | n. m.

Varreduras de cereais, nas eiras, para os porcos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Gostaria de esclarecer qual a forma correta de escrever a palavra extra classe, ou seja, com hífen ou sem hífen?
Apesar de não se encontrar dicionarizada, a grafia correcta é extraclasse, pois, de acordo com o Acordo Ortográfico de 1945, o prefixo extra só se escreve com hífen quando o elemento que se lhe segue começa por vogal (ex.: extra-axilar, extra-oficial), h (ex.: extra-hepático), r (ex.: extra-regulamentar) ou s (ex.: extra-sensorial). A palavra extraordinário poderia parecer uma excepção a esta regra, mas na verdade ela não se formou com este prefixo, antes entrou no português já formada no latim.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, o elemento de formação extra- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h ou por a (ex.: extra-hepático, extra-axilar). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, não deverá ser seguido de hífen e aquelas consoantes devem ser dobradas (ex.: extrarregulamentar, extrassensorial).


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