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desonrarem

maculado | adj.

Que está sujo; que tem manchas ou malhas....


perdição | n. f.

Acto de perder ou perder-se....


desdouro | n. m.

Acto ou efeito de desdourar....


honra | n. f. | n. f. pl.

Sentimento do dever, da dignidade e da justiça....


desonra | n. f.

Perda da honra....


infâmia | n. f.

Acto ou dito que revela sentimentos vis....


vexame | n. m.

Vergonha; escândalo, desonra, afronta....


vergonha | n. f. | n. f. pl.

Pudor; pejo....


desonrado | adj. n. m. | adj.

Que perdeu a honra....


sedutor | adj. n. m.

Que ou aquele que seduz....


desar | n. m.

Falta de garbo ou de gentileza....


desaire | n. m.

Falta de elegância ou de garbo....


desclassificar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tirar ou perder uma classe ou uma qualificação (ex.: a inspecção desclassificou o estabelecimento; o restaurante desclassificou-se)....


deslustrar | v. tr. | v. pron.

Tirar o lustre de (total ou parcialmente)....


desonestar | v. tr.

Convidar (a outrem) para o que é desonesto; desonrar....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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