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desentenda

diferendo | n. m.

Desacordo, contestação, divergência, desentendimento, desinteligência....


briga | n. f.

Disputa acompanhada de confronto físico de parte a parte (ex.: briga de rua)....


dissensão | n. f.

Acto ou efeito de dissentir....


dissenso | n. m.

Acto ou efeito de dissentir....


milando | n. m.

Demanda, litígio (ex.: o régulo resolvia os milandos)....


mexida | n. f. | n. f. pl.

Acto ou efeito de mexer....


frege | n. m.

Grande confusão ou barulho composto por muitas vozes exaltadas....


pega | n. f. | n. f. (PT) / n. m. (BR) | n. m.

Acto de pegar....


perrengue | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que ou o que tem medo....


aludir | v. tr.

Fazer alusão ou referência vaga a (ex.: aludiu a desentendimentos antigos)....


atritar | v. tr. e pron.

Provocar ou sofrer atrito ou fricção (ex.: uma superfície atrita a outra; as vértebras atritam-se e provocam desgaste)....


desentender | v. tr. e intr.

Fingir que não entende....


saia | n. f. | n. f. pl.

Peça de roupa, geralmente feminina, de comprimento variável, que se prende na cintura e que cobre os membros inferiores (ex.: saia larga e comprida)....


besta | n. f. | adj. 2 g. n. f. | adj. 2 g.

Animal que se pode cavalgar....


cabeça | n. f. | n. 2 g. | adj. 2 g. 2 núm.

Parte do corpo humano que assenta no pescoço....


desconchavar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron.

Tira ou sair do lugar ou da posição onde funciona bem....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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