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datando

Da cronologia, segundo a cronologia....


datado | adj.

Que se datou; que traz data....


datável | adj. 2 g.

Que pode ser datado....


desde | prep.

A começar de; a contar de; a datar de....


extenso | adj.

Que tem extensão....


s.d. | abrev.

Abreviatura de sem data....


sine die | loc.

Sem marcação de uma data certa; sem uma data precisa para acontecer ou realizar-se (ex.: foi adiado sine die; adiamento sine die)....


A locução aplica-se no sentido de que se deve estender a mão protetora ao homem eminente caído em adversidade....


up to date | loc.

De acordo com a moda recente....


predefunto | adj.

Que já tinha falecido à data de determinado facto (ex.: ao inventário do cônjuge supérstite foi apensado o processo de inventário por óbito do cônjuge predefunto)....


Que já tinha falecido à data de determinado facto (ex.: os filhos de um sobrinho pré-falecido não herdam, quando concorrem à sucessão com outros sobrinhos vivos)....


data venia | loc.

Expressão usada para discordar de ou contrariar respeitosamente a ideia ou opinião de outrem; com o devido respeito....


confusão | n. f.

Acto ou efeito de confundir ou de se confundir....


dataria | n. f.

Repartição da Cúria Romana onde se expedem e se cobram as graças concedidas pela mesma....


datário | n. m.

Presidente da Dataria....


deltacismo | n. m.

Pronúncia deficiente da letra d....


exergo | n. m.

Espaço da moeda ou da medalha em que se grava a data, a inscrição....


futuro | adj. | n. m.

Que há-de ser, há-de acontecer ou há-de vir (ex.: acontecimentos futuros; gerações futuras)....



Dúvidas linguísticas



Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.




Devo escrever ele será analisado no terceiro dia ou ele será analisado ao terceiro dia?
Qualquer das duas frases é possível, visto que quer a preposição em (presente na contracção no) quer a preposição a (presente na contracção ao) se utilizam na expressão de valores temporais (ex.: viaja sempre em Agosto; estava a dois dias do casamento).

Ver todas