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culpabilizei

culpabilizante | adj. 2 g.

Que culpabiliza ou atribui a culpa a alguém ou a si próprio....


Acto ou efeito de tirar ou de não assumir a culpa, de culpabilizar ou de se culpabilizar....


culpabilizar | v. tr. e pron.

Atribuir ou atribuir-se a culpa....


desculpabilizar | v. tr. e pron.

Retirar a culpa a alguém ou a si próprio....


Acto ou efeito de tirar ou de não assumir a culpa, de (se) desculpabilizar (ex.: cultura de desculpabilização)....


autoculpabilizar | v. pron.

Atribuir-se a culpa de algum mal ou dano sofrido (ex.: algumas das vítimas ainda se autoculpabilizam)....


inculpar | v. tr.

Atribuir culpas a....


Acto ou efeito de se atribuir a culpa, de se sentir culpado ou de se culpabilizar (ex.: sentimento de autoculpabilização)....




Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre canhoto e esquerdino?
As palavras esquerdino e canhoto são sinónimas na acepção “que usa habitual ou preferencialmente a mão ou o pé esquerdo”.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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