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contrariedade

abrolho | n. m. | n. m. pl.

Trabalhos, dificuldades, contrariedades....


arrelia | n. f.

Contrariedade, despeito, zanga, quezília....


chimbalau | n. m.

Contrariedade, contratempo....


meleca | n. f. | interj.

Expressão designativa de contrariedade, desagrado, irritação....


zanga | n. f.

Contrariedade....


xeque | n. m.

Contrariedade ou prejuízo....


boquinha | n. f.

Trejeito feito com a boca para expressar amuo ou contrariedade....


enfado | n. m.

Sentimento desagradável proveniente de desgosto ou contrariedade....


caralho | n. m. | interj.

Expressão designativa de admiração, surpresa, espanto, indignação ou contrariedade....


aperreio | n. m.

Aquilo que causa aborrecimento....


nisga | interj. | n. f.

Expressão usada para exprimir irritação, contrariedade....


resignação | n. f.

Sujeição paciente às contrariedades da vida....


quê | n. m. | pron. interr. | interj.

Expressão usada, com entoação interrogativa, para indicar espanto ou contrariedade (ex.: Quê?! O filme ainda não começou?)....


catano | n. m. | interj.

Exprime admiração, surpresa, espanto, indignação ou contrariedade (ex.: não devo explicações a ninguém, catano!)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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