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conspiraremos

Concílio cujas decisões são heréticas, absurdas ou irrisórias....


conjura | n. f.

Conjuração, conspiração....


conjuração | n. f.

Compromisso solenemente contraído entre vários indivíduos contra um governo constituído ou as instituições vigentes....


conluio | n. m.

Combinação de dois ou mais para prejudicar outrem....


coluio | n. m.

Combinação de dois ou mais para prejudicar outrem....


cabala | n. f.

Interpretação mística de textos bíblicos....


Trama contra um chefe de Estado ou os principais do Governo....


conspirata | n. f.

Conspiração, geralmente de pouca monta....


trama | n. f.

Fio que a lançadeira estende por entre os fios da urdidura....


conspirante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que conspira....


supremacista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem é adepto do supremacismo, ideologia que defende a supremacia ou superioridade de um determinado grupo de indivíduos e que reclama para os seus membros o domínio dos restantes indivíduos (ex.: grupo supremacista; conspiração de supremacistas brancos)....


conspirar | v. intr.

Tramar uma conspiração....


cabalar | v. intr.

Tramar uma cabala (ex.: reuniram-se para cabalar)....


Acto ou efeito de mancomunar ou de se mancomunar....


conspiracionista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem defende ou acredita que uma situação ou fenómeno, geralmente com consequências negativas, resulta de uma conspiração ou de um conjunto secreto de acções, planeado por várias pessoas, por organizações ou por estados, com intenção de conseguir ou de esconder algo (ex.: ideias conspiracionistas; movimento de conspiracionistas)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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