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condimentais

basilicão | n. m.

Espécie de unguento supurativo....


basílico | adj. | n. m.

Diz-se de uma veia que passa pelo sovaco....


condimento | n. m.

Substância que realça o sabor da comida....


galantina | n. f.

Preparado culinário em que uma peça de carne desossada é ccozida, condimentada e coberta com uma camada de geleia....


lardo | n. m.

Toucinho, especialmente em tiras e talhadinhas, para entremear peças de carne....


adubo | n. m.

O que se deita na terra para lhe dar rendimento....


caril | n. m.

Condimento de origem indiana, geralmente de cor amarela, feito da mistura de várias especiarias reduzidas a pó....


fiambre | n. m.

Carne de porco, geralmente presunto cozido, preparada para se comer fria (ex.: fiambre da pá, fiambre da perna)....


jambu | n. m.

Planta herbácea (Acmella oleracea) da família das asteráceas, com propriedades medicinais e muito usada como condimento culinário....


manjericão | n. m.

Designação comum a várias espécies aromáticas da família das lamiáceas....


manjerico | n. m.

Planta herbácea (Ocimum minimum) da família das lamiáceas, semelhante ao manjericão, mas de menores dimensões, com pequenas folhas ovadas verdes muito aromáticas, cultivada como ornamental e como condimento....


sumagre | n. m.

Género de plantas anacardiáceas....


tempero | n. m.

Sal ou qualquer outra substância que se usa para condimentar a comida....


homus | n. m. 2 núm.

Pasta de grão-de-bico condimentada, característica da cozinha do Médio Oriente. (Equivalente no português de Portugal: húmus.)...


homos | n. m. 2 núm.

Pasta de grão-de-bico condimentada, característica da cozinha do Médio Oriente. (Equivalente no português de Portugal: húmus.)...


brusqueta | n. f.

Fatia de pão torrado, esfregada com alho e condimentada com azeite e outros ingredientes (ex.: brusqueta de tomate)....


alcaparra | n. f.

Planta hortense da família das caparidáceas....



Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


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