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chapéus

acabanado | adj.

Que tem forma de cabana....


farfalhudo | adj.

Que chama muito a atenção, geralmente pela garridice ou pelo excesso dos adornos, pelas farfalheiras (ex.: chapéu farfalhudo)....


péu | interj.

Usada para obrigar os distraídos a descobrir-se, tirando o chapéu, depois de levantado o pano, numa representação teatral, etc., ou à passagem de qualquer símbolo respeitado....


fiúsa | adj. 2 g.

Que está fora de moda (ex.: chapéu fiúsa)....


umbraculiforme | adj. 2 g.

Que tem a forma de guarda-sol (como o chapéu dos cogumelos)....


barbicacho | n. m.

Arreio de cordas para a cabeça dos animais....


barretada | n. f.

Cumprimento que se faz tirando o chapéu ou o barrete....


bastissagem | n. f.

Preparação do pêlo para se formar o chapéu....


chapeirada | n. f.

Porção que pode caber num chapéu....


charro | adj. | n. m.

Que não tem delicadeza ou refinamento....


chichorrobio | adj. | n. m.

Que termina em bico (ex.: chapéu chichorrobio)....


molha | n. f.

Grãos de cevada que os rapazes juntam no chapéu e daí os comem por ordem de precedência....


pelota | n. f.

Almofada para alisar o pêlo dos chapéus....




Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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