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ressalva

A forma ressalvapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de ressalvarressalvar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de ressalvarressalvar] ou [nome feminino].

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ressalvaressalva
( res·sal·va

res·sal·va

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de ressalvar.

2. Certidão de isenção do serviço militar.

3. Declaração escrita para segurança de alguém.

4. Nota em que se corrige um erro que escapou no texto.

5. Declaração escrita que torna válida uma entrelinha.

6. Cláusula.

7. Excepção; reserva.

8. Salvo-conduto.

ressalvarressalvar
( res·sal·var

res·sal·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar ou passar ressalva a; prevenir com ressalva (ex.: ressalvar um contrato).

2. Fazer ressalvas em (ex.: aquela lei ressalva algumas situações em que não se aplica). = EXCLUIR

3. Livrar de responsabilidade, culpa ou dano (ex.: esta lei ressalva os menores de culpa). = EXIMIR

4. Tornar isento ou livre de (ex.: o juiz ressalvou-a de pagar a indemnização). = DESOBRIGAR, ISENTAR, LIVRAR

5. Assegurar, garantir (ex.: a constituição ressalva muitos direitos).

6. Fazer emendas ou correcções a (ex.: vai ser necessário ressalvar o texto). = CORRIGIR, EMENDAR


verbo pronominal

7. Desculpar-se, justificar-se (ex.: sentiu necessidade de se ressalvar perante a situação).

etimologiaOrigem etimológica:re- + salvar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "ressalva" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.