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ressalva

A forma ressalvapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de ressalvarressalvar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de ressalvarressalvar] ou [nome feminino].

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ressalvaressalva
( res·sal·va

res·sal·va

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de ressalvar.

2. Certidão de isenção do serviço militar.

3. Declaração escrita para segurança de alguém.

4. Nota em que se corrige um erro que escapou no texto.

5. Declaração escrita que torna válida uma entrelinha.

6. Cláusula.

7. Excepção; reserva.

8. Salvo-conduto.

ressalvarressalvar
( res·sal·var

res·sal·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar ou passar ressalva a; prevenir com ressalva (ex.: ressalvar um contrato).

2. Fazer ressalvas em (ex.: aquela lei ressalva algumas situações em que não se aplica). = EXCLUIR

3. Livrar de responsabilidade, culpa ou dano (ex.: esta lei ressalva os menores de culpa). = EXIMIR

4. Tornar isento ou livre de (ex.: o juiz ressalvou-a de pagar a indemnização). = DESOBRIGAR, ISENTAR, LIVRAR

5. Assegurar, garantir (ex.: a constituição ressalva muitos direitos).

6. Fazer emendas ou correcções a (ex.: vai ser necessário ressalvar o texto). = CORRIGIR, EMENDAR


verbo pronominal

7. Desculpar-se, justificar-se (ex.: sentiu necessidade de se ressalvar perante a situação).

etimologiaOrigem etimológica: re- + salvar.
ressalvaressalva

Auxiliares de tradução

Traduzir "ressalva" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.