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caramelai

retame | adj.

Diz-se do mel ou melaço levado ao ponto de caramelo....


flã | n. m.

Pudim cremoso, feito com ovos e leite, geralmente servido com caramelo....


carambina | n. f.

Gelo pendente dos telhados, das árvores, etc....


crocante | adj. 2 g. | n. m.

Que produz um ruído seco ao ser trincado (ex.: cobertura crocante)....


nougat | n. m.

Doce feito de nozes, amendoins, amêndoas ou pinhões com mel ou caramelo....


nugá | n. m.

Doce feito de nozes, amendoins, amêndoas ou pinhões com mel ou caramelo....


nogado | n. m.

Doce feito de nozes, amendoins, amêndoas ou pinhões com mel ou caramelo....


candeeiro | n. m.

Objecto de várias formas que, geralmente suspenso ou sustentado por um pé, é destinado a iluminar, sendo alimentado por electricidade ou por algum fluido combustível como azeite, óleo, querosene, gás, etc. (ex.: candeeiro a petróleo; candeeiro de pé; candeeiro de tecto)....


caramelizar | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Transformar(-se) o açúcar em caramelo....


caramelar | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Transformar(-se) o açúcar em caramelo....


encaramelar | v. tr. | v. tr. e pron.

Converter em caramelo; congelar....


caramelo | n. m.

Calda de açúcar queimado....


ponto | n. m. | n. 2 g.

Porção de fio que fica entre duas pontadas de agulha ou em cada furo de sovela....


Planta trepadeira (Momordica charantia) da família das cucurbitáceas, de folhas simples e alternas, com flores solitárias masculinas e femininas, fruto oblongo de casca rugosa, nativa de regiões tropicais e subtropicais....


pepita | n. f.

Pedaço de metal, em especial ouro, encontrado na natureza em estado puro (ex.: pepitas de ouro; pepita de prata)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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